quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Retomar-me através de mim
O meu nome com todas as certezas do mundo.
A verdade, é que, quando me chamavas, invadiam-me a mim, me e a mim, realidades, fora do meu nome.
"Ana", como se fosse a única, ou como se a gramática se tivesse fechado e recusado, naquele instante, todas as outras Anas possíveis e respiráveis.
A verdade, é que, quando me davas o meu nome, eu era mais Ana do que nunca.
Abria as mãos incógnitas e recebia-me, a ser Ana, da forma como sou Ana e como tu me vês bem, a sê-lo.
Percebia que te era, na verdade, eu.
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